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Com o avanço da tramitação do pacote sem previsão de medidas para combater a migração ilegal atreladas a ele, alguns deputados republicanos querem a saída do presidente da casa, Mike Johnson
Com o avanço da tramitação do pacote sem previsão de medidas para combater a migração ilegal atreladas a ele, alguns deputados republicanos querem a saída do presidente da casa, Mike Johnson| Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW

A Câmara dos Estados Unidos concordou em avançar a tramitação de um pacote de US$ 95 bilhões nesta sexta-feira (19) para fornecer ajuda militar à Ucrânia, Israel e à região do Indo-Pacífico (incluindo Taiwan), numa votação com 316 votos favoráveis e 94 contrários.

O resultado desta sexta-feira indica que o pacote, que deve ser votado na Câmara neste sábado (20), tem grandes chances de aprovação.

Anteriormente, o Congresso americano já havia aprovado o envio de US$ 113,4 bilhões de ajuda à Ucrânia para a guerra contra a Rússia.

Porém, a destinação de mais recursos estava sendo travada há meses por parte da oposição republicana na Câmara (maioria na casa), que questionava o excesso de gastos da gestão Biden e cobrava medidas mais duras para o combate à imigração ilegal na fronteira com o México.

O fato de a tramitação do pacote estar avançando sem previsão de medidas migratórias atreladas a ele fez um pequeno grupo de deputados republicanos iniciar um movimento para saída do presidente da Câmara, o correligionário Mike Johnson.

Segundo a agência Reuters, o pacote também inclui um mecanismo para transferir ativos russos bloqueados para a Ucrânia, sanções contra o grupo terrorista Hamas e o Irã e uma medida para forçar a empresa chinesa ByteDance a vender a rede social TikTok para que a plataforma não seja proibida nos Estados Unidos.

O pacote prevê a destinação de US$ 60 bilhões em ajuda para a Ucrânia e US$ 26,4 bilhões para Israel.

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