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Participantes da Cúpula Transatlântica da ONU, em Nova York.
Participantes da Cúpula Transatlântica da ONU, em Nova York.| Foto: Divulgação/ONU

Na última sexta-feira (17), tive a honra de participar da Cúpula Transatlântica como liderança jovem na ONU. O evento que marcou o 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos celebrou a preservação da vida desde a sua concepção e a família como o núcleo da sociedade. A experiência não poderia ser melhor; tive a oportunidade de conhecer pessoas de diversos países, transmiti a mensagem que representa milhões de brasileiros e, no fim, porque sempre há a cereja no topo do bolo, o feedback histérico da esquerda, com choro e ranger de dentes.

Assim que o meu discurso começou a viralizar, as narrativas começaram, sendo a melhor delas a afirmação: “Não foi na ONU’’, que depois se transformou em: “Alugaram uma sala na ONU’’. Até entendo que, como bons esquerdistas, tais opositores estejam bastante acostumados a participar de eventos fechados e cercados unicamente pela própria militância, mas mais uma vez me impressiona como eles seguem acusando outros de serem como eles. O roteiro nunca muda, só os personagens.

Se há um espaço, mesmo que pequeno, para a direita dentro de uma organização internacional, é sinal de que ali há mais liberdade do que dentro das universidades brasileiras.

A repercussão do evento se tornou tão grande que, desta vez, tiveram de acionar o “megazord progressista’’ para tentar anular o estrago feito. Influenciadores, políticos e jornalistas da assessoria de imprensa lulista, todos espumando de raiva pois nesta oportunidade o discurso não foi sobre estocar vento, não houve imitação de foca e ninguém afirmou que o Macron é o presidente da Argentina. Por falar nisso, nunca foi o Macron e não será o Sergio Massa.

Sobre a imprensa, inclusive, foi bom ver que alguns jornalistas, mesmo sem serem de direita, se prontificarem a rebater os militantes das redações para informar a verdade. Ainda que com dificuldades, o jornalismo sério parece respirar, mesmo por aparelhos, dentro da velha mídia. Algo bem diferente do que acontece no lado vermelho, que tentou minimizar o meu inglês, que sei e admiti no próprio evento não ser perfeito, mas que, felizmente, está longe de ser um “dilmês’’ que solta pérolas como “work alcoolic’’.

Reforço a necessidade de seguirmos avançando onde temos pouca ou nenhuma representatividade.

O incômodo não parou por aí; até alguns liberais, que necessitam surfar na onda dos trending topics, reapareceram. Esses aprenderam bem que a única forma de não afundar cada vez mais no ostracismo é fazer avaliação até de sobrancelha de quem está em alta. Alguns deles, visando um projeto de poder, se consideram os paladinos da moralidade para atacar conservadores. Quando os erros são dentro do próprio grupo, inclusive os mais graves, a resposta é o silêncio. Até dizem curtir muito a liberdade de expressão, mas para defender os seus topam se transformar em seus próprios censores.

Dentro da ONU e com transmissão na Web TV das Nações Unidas, tive a grata oportunidade de falar para diferentes nações sobre como a esquerda visa destruir a família, utilizar a distorção da realidade, a relativização e a destruição da identidade para cooptar e manipular principalmente os jovens. Mais uma vez, pude defender a vida desde a concepção, abordar a doutrinação ideológica, a guerra cultural e expor a hipocrisia dos ativistas ambientais tão atuantes nos últimos quatro anos, mas que agora estão desaparecidos enquanto o fogo consome a Amazônia e o Pantanal. E, claro, mesmo não sendo novidade, também não poderia deixar de reforçar que Lula é ladrão e que deveria estar na cadeia.

Para aqueles que nem mesmo querem enxergar que a grama é e continuará sendo verde, podem ficar com a versão alternativa de que a reunião aconteceu no sítio de Atibaia e o fundo foi criado utilizando chroma key. A sede da ONU definitivamente não é um salão de festas de um condomínio onde se aluga espaços, mas a mente dos esquerdistas parece ser, pois renovei com sucesso o contrato de um ambiente do tamanho do triplex do Guarujá por lá.

Se há um espaço, mesmo que pequeno, para a direita dentro de uma organização internacional, é sinal de que ali há mais liberdade do que dentro das universidades brasileiras. Toda essa ira não é pelo fato de onde a cúpula ocorreu e, sim, porque ela ganhou destaque e não foi pela declaração de alguém que pensa exatamente como eles, já que essa é a única “democracia’’ que aplaudem. A farsa do teatro das tesouras foi exposta e a falsa oposição hoje ganhou espaço na chapa e nos ministérios do governo que tanto criticava. É compreensível que estejam desesperados agora que estamos ocupando locais que antes eram completamente dominados por eles.

Sei que quanto mais alcanço pessoas, maiores serão os ataques dos inimigos. Por outro lado, jamais consideraria me acovardar, mesmo que não houvesse tantos comigo. Agradeço a Deus pela oportunidade, aos organizadores pelo convite e pelo apoio que recebi presencialmente pós-evento e posteriormente nas redes sociais. Reforço a necessidade de seguirmos avançando onde temos pouca ou nenhuma representatividade. Costumo dizer que o presente é deles, mas o futuro é nosso; e não medirei esforços para que um dia eu diga: o presente é nosso, e o futuro também.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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